Temos amigos no Jardim de Infância de Cruzeiro!!!

A Joaninha Voa Voa encontrou um Jardim de Infância com actividades muito divertidas!! Tem acompanhado o vosso trabalho e estão de parabéns!! Beijinhos dos meninos de Beja para os meninos de Vizela. :O)

http://jardimdecruzeiro.blogspot.com/

Novas Tecnologias, porta de futuro!

"...as novas tecnologias da informação e comunicação são formas de linguagem com que muitas crianças contactam diáriamente. Os registos audiovisuais são meios de expressão individual e colectiva e também meios de transmissão do saber e da cultura, que a criança vê como lúdicos e aceita com prazer"

Orientações Curriculares

Expressão Corporal: o Movimento e o Espaço!

"...os jogos de movimento com regras progressivamente mais complexas,são ocasiões de controlo motor e de socialização, de compreensão e aceitação das regras e alargamento da linguagem. Todas estas situaçõespermitem que a criança aprenda a utilizar melhor o seu corpo e vá progressivamente interiorizando a sua imagem"

Orientações Curriculares

Experiências em Sons Musicais

"O domínio das diferentes formas de expressão implica diversificar as situações e experiências de aprendizagem, de modo a que a criança vá dominando e utilizando o seu corpo e contactando com diferentes materiais que poderá explorar, manipular e transformar, de forma a tomar consciência de si próprio na relação com os objectos"

Orientações Curriculares

A nossa estagiária de 4ºano Sandra Batarda ensinou-nos os primeiros passos nos sons da flauta, sempre com imensa paciência. Obrigado, Sandra!!

Projecto D. Manuel, Duque de Beja

"O tratamento da área Conhecimento do Mundo não visa promover um saber enciclopédico, mas proporcionar aprendizagens pertinentes com significado para as crianças que podem não estar obrigatóriamente relacionadas com a experiência imediata. Mesmo que a criança não domine inteiramente os conteúdos, a introdução a diferentes domínios científicos cria a sensibilização que desperta a curiosidade e o desejo de aprender."

Orientações Curriculares

Há muitos, muitos anos existiu um Rei que se chamava D. Manuel. Ele gostava muito de Beja e por isso passava cá grande temporadas. Morava num palácio que pertenceu aos seus pais e um dia teve um sonho de descobrir terras longínquas através do mar. Como ele era o Rei e por isso não podia ir, pediu ajuda ao seu amigo Vasco da Gama que morava na Vidigueira para ser ele a comandar as caravelas.
Descobriram então o caminho marítimo para a Índia. O Rei D. Manuel ficou muito feliz e mandou construir em Beja muitos edifícios com ornamentações relacionadas com o mar!

Expressão Plástica

"Os contactos com pintura, escultura, etc... constituem momentos priveligiados de acesso à arte e à cultura que se traduzem por um enriquecimento da criança, ampliando o seu conhecimento do mundo e desenvolvendo o seu sentido estético."

Orientações Curiculares

Sabiam que o Vasco da Gama trouxe muitas especiarias da Índia? Açafrão, canela, pimenta, caril eram desconhecidas naquele tempo. Mas agora podemos usá-las não só na comida, como até fazer pinturas com elas. E que cheirinho fica na nossa sala!

Há muitos pintores famosos em Portugal: o ano passado fizemos um projecto sobre Amadeo de Souza Cardoso e este ano, aprendemos sobre Helena Vieira da Silva. Tentamos misturar as tintas e fazer como ela, pinturas diferentes.

Experiências de Ciências

"A sensibilização às ciências parte dos interesses das crianças que o educador alarga e contextualiza, fomentando a curiosidade e o desejo de saber mais. Interrogar-se sobre a realidade, colocar problemas e procurar a sua solução constituí a base do método cientifico. Também a área do conhecimento do mundo deverá permitir o contacto com a atitude e metodologia própria das ciências e fomentar nas crianças uma atitude científica e experiental."
Orientações Curriculares

Gostamos de fazer experiências na nossa sala: misturar, observar, fazer perguntas, registar. Até podemos fazer em casa o que aprendemos na sala. E no fim, aprendemos sempre as palavras difíceis.

Escrever? Sempre!

"A atitude do educador e o ambiente que é criado devem ser facilitadores de uma familiarização com o código escrito. Neste sentido, as tentativas de escrita, mesmo que não conseguidas, deverão ser valorizadas e incentivadas."
Orientações Curriculares

No princípio, aprendemos a escrever o nosso nome, depois o dos colegas e a seguir, pequenos textos. Trabalhamos os sons das palavras, os significados, os seus opostos...

Registamos o que observamos e percebemos como é importante saber escrever.

Aprender Matemática

"Cabe ao educador partir das situações do quotidiano para apoiar o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, intencionalizando momentos de consolidação e sistematização de noções matemáticas."

Orientações Curriculares

Aprender Matemática pode e deve ser divertido. Fazer classificações, padrões, ordenar, agrupar ou quantificar (entre outros) são actividades facilmente interiorizadas a partir da experimentação no dia a dia.

A Jogar também se aprende

As actividades autónomas entre as crianças, são também momentos de aprendizagem.

Gostamos de decidir o que fazemos nos "tempos livres": podemos brincar sozinhos ou com colegas. Fazer jogos, jogar no computador, ler livros, entre muitas opções, desde que no fim fique tudo arrumado.

Aprender a Pensar

Um Projecto de currículo alternativo, que visa o desenvolvimento de pensamento pró-activo: a capacidade de criar, de se apoiar na lógica, na intuição, na percepção e nos sentimentos (a partir de histórias, observação de imagens e colocação de problemas).
(alguns exemplos)


. "E se eu fosse muito, muito alto? Como seria?"

-"Apanhava maçãs e metia o braço pela porta da cozinha para ir deixa-las sobre a mesa"
-"A minha família era muito pequena e a minha mãe tinha de me empurrar pela porta para eu conseguir entrar!"


. "Uma mesa é uma mesa... Será?"- "E um banco, como pode ser?"

-"O banco do jardim: sento-me lá e ouço os passarinhos."
-"Uma árvore caída no chão pode ser um banco. Sentamo-nos todos em cima dela."
-" Pode ser o banco onde o meu pai leva o dinheiro. É o banco do dinheiro."
-"O banco do teleférico para subir as montanhas."

Porquê um projecto para ensinar as crianças a pensar?

Segundo Edward de Bono, (1995) "ensinar as crianças a pensar, pode ser a coisa mais importante que podemos fazer por elas. Elas estão a crescer para irem viver num mundo complexo. A informação, qualificações e capacidades profissionais não serão suficientes. Terão de ser capazes de pensar a nível profissional, comercial e pessoal. Isso vai-lhes exigir um bom raciocínio." (p.303)

A utilização de questões ou problemas que são colocadas às crianças são preparadas previamente. A sessão termina sempre com desenhos das soluções individuais: não é importante saber desenhar, produzir desenhos "bonitos" aos olhos dos adultos. O desenho vale por si só, muitas vezes substituem até as próprias palavras.